Para amanhecer ontem, 16 dos 66 presos da carceragem da Polícia Civil de Astorga fugiram por um túnel escavado na privada; até a tarde de ontem, nenhum deles havia sido recapturado A carceragem da Delegacia de Polícia de Astorga amanheceu, nesta segunda-feira, mais ?enxuta?. Durante a madrugada, 16 dos 66 presos fugiram por um túnel aberto na privada de uma das celas. Até a tarde de ontem, todos os fugitivos - alguns de alta periculosidade, como homicidas, traficantes e estupradores - continuavam foragidos. As polícias civil e militar prosseguem com as buscas. O túnel cavado para a fuga deu acesso ao terreno de uma creche municipal vizinha à carceragem. Por ele, segundo presos que preferiram não escapar, os fugitivos deixaram a prisão em poucos minutos. O túnel foi construído na cela cinco, porém, detentos de outras celas arrobaram portas e também conseguiram acesso à passagem. Ao chegar à delegacia, por volta das 7 horas de ontem, o carcereiro de plantão foi avisado sobre a debandada por um dos presos. Horas depois, investigadores de polícia apontavam um dos fugitivos, Ederson Cristiano Constante, conhecido como Cris, como o mentor da fuga. Preso pela acusação de roubo, ele já havia liderado a fuga anterior, em maio. O delegado Acácio Azevedo atribui o ocorrido a duas situações: a superlotação e as condições da carceragem. "O excesso de presos dificulta a fiscalização. Alguns têm de ficar nos corredores" , comentou. "O prédio aqui é antigo, da década de 50, e não tem o piso concretado." Essa é a segunda fuga registrada na cadeia em cinco meses. Em 25 de maio, 14 presos escaparam por um túnel de aproximadamente 3,5 metros, numa fuga bastante parecida com a ocorrida ontem. Na época, o motivo alegado para a fuga foi o mesmo: superlotação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário