Sargento Fahur é o paranaense mais votado para a Câmara Federal

Como em boa parte do cenário nacional, no Paraná o apelo à segurança pública deu a vitória a candidatos que fizeram campanha em consonância com o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). O candidato paranaense mais votado para a Câmara Federal é o sargento aposentado da Polícia Miliar (PM) Gilson Cardoso Fahur, o Sargento Fahur (PSD), que ficou conhecido depois de aparecer em vídeos virais na internet em que faz críticas a bandidos. Com 314,9 mil votos, Fahur chegou perto do político paranaense recordista em votos para a Câmara dos deputados Ratinho Junior (358,9 mil). Ele se aposentou depois de 35 anos como policial militar, dos quais os últimos 15 atuando na Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam). Os vídeos que o fizeram famoso na internet são da época mais recente, em que atuava no Batalhão da Polícia de Fronteira (BPFRon) da PM no Oeste do Paraná. Uma de suas páginas no Facebook tem 2,7 milhões de curtidas. Como filiado ao PSD, o puxador de votos ajudou a eleger outros três correligionários. “Ao mesmo tempo que a gente vê com satisfação 300 e tantos votos para o Sargento Fahur, a gente vê com preocupação porque alguma coisa está errada. Um policial radical, intransigente contra bandido é muito bem votado para deputado federal significa de fato que as pessoas querem mudanças na área de segurança pública”, disse Fahur em coletiva de imprensa em Maringá, Noroeste do Estado. O segundo colocado é o deputado estadual Felipe Francischini (PSL), que agora foi eleito deputado federal, enquanto seu pai, Fernando Francischini, que é deputado federal e coordenador da campanha de Bolsonaro no Paraná, foi eleito estadual. A troca, segundo Francischini pai, faz parte de uma estratégia de Bolsonaro para aumentar o número de cadeiras do partido nos estados. A terceira colocação na lista dos mais votados é da senadora Gleisi Hoffmann (PT), que optou por não disputar a reeleição neste ano justamente por ter grande potencial de votos e poder ajudar os companheiros de partido a fazer a maior bancada possível no Parlamento.

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